Falsos mitos sobre cuidados com bebês – o que não acreditar?
1. Mito: Bebês devem dormir de barriga para baixo
Um dos mitos mais comuns entre pais e familiares é a crença de que os bebês devem dormir de barriga para baixo para evitar o refluxo. No entanto, especialistas recomendam que os bebês sejam colocados para dormir de costas, pois essa posição reduz o risco de síndrome da morte súbita infantil (SMSI). É importante que os pais sigam as orientações médicas e evitem práticas que possam colocar a segurança do bebê em risco.
2. Mito: Bebês devem ser alimentados sempre que chorarem
Embora seja natural querer confortar um bebê quando ele chora, acreditar que a alimentação é sempre a solução pode ser um erro. Os bebês choram por diversas razões, incluindo desconforto, cansaço ou necessidade de atenção. É fundamental que os pais aprendam a distinguir os diferentes tipos de choro para oferecer o cuidado adequado, sem superalimentar o bebê desnecessariamente.
3. Mito: Banho frio é melhor para os bebês
Outro mito que circula entre os cuidadores é que o banho frio é mais saudável para os bebês. Na verdade, a temperatura do banho deve ser morna para garantir o conforto da criança e evitar choques térmicos. Os bebês são mais sensíveis à temperatura, e um banho morno ajuda a relaxá-los e a prevenir resfriados.
4. Mito: Bebês não precisam de protetor solar até um ano
Alguns pais acreditam que os bebês não precisam usar protetor solar até completarem um ano de vida. No entanto, a proteção solar deve ser aplicada em bebês a partir dos seis meses, especialmente se eles forem expostos à luz solar direta. Protetores solares específicos para crianças devem ser utilizados para proteger a pele delicada dos pequenos.
5. Mito: Amamentar só até os seis meses é suficiente
Embora a amamentação exclusiva por seis meses seja recomendada, muitos acreditam que após esse período não é mais necessário continuar amamentando. Na verdade, a amamentação pode e deve ser mantida até os dois anos ou mais, conforme a vontade da mãe e do bebê. Além de fornecer nutrientes essenciais, o leite materno também oferece proteção imunológica.
6. Mito: Bebês precisam de água antes dos seis meses
Um mito recorrente é que os bebês precisam de água antes de completarem seis meses. Na verdade, até essa idade, o leite materno ou fórmula infantil fornece a hidratação necessária para o bebê. A introdução de água deve ser feita somente após os seis meses e de forma gradual, sempre respeitando as orientações pediátricas.
7. Mito: Bicos de chupeta causam problemas dentários permanentes
Embora o uso prolongado de chupetas possa influenciar o desenvolvimento dental, acreditar que elas causam problemas dentários permanentes é um exagero. O uso moderado e controlado da chupeta pode até ajudar a acalmar o bebê. Os dentistas recomendam que os pais monitorem o uso e comecem a retirar a chupeta gradualmente a partir do primeiro ano de vida.
8. Mito: Bebês podem ser alimentados com mel antes do primeiro ano
Um mito perigoso é que bebês podem ser alimentados com mel antes de completar um ano. O mel pode conter esporos da bactéria Clostridium botulinum, que é prejudicial para crianças pequenas. O sistema digestivo dos bebês é imaturo e pode não conseguir lidar com esses esporos, podendo levar a uma intoxicação alimentar grave.
9. Mito: Usar sapatos faz bem para os pés de bebês que ainda não andam
Os pais muitas vezes acreditam que colocar sapatos em bebês que ainda não andam é benéfico para o desenvolvimento de seus pés. No entanto, o ideal é permitir que os bebês fiquem descalços dentro de casa, pois isso ajuda no desenvolvimento da musculatura dos pés e melhora o equilíbrio. Sapatos devem ser usados apenas quando a criança começar a andar fora de casa.
10. Mito: A introdução alimentar deve ser feita em horários fixos
Muitos acreditam que a introdução alimentar deve seguir horários rigorosos. Contudo, a flexibilidade é essencial nesse processo. Cada bebê tem seu próprio ritmo e fome, por isso é importante observar os sinais de prontidão e saciedade. A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma gradual e respeitosa com as preferências do bebê.